Tathiana Pedroso's Blog

pensamentos, educação e arte

mais cor de pele 24 de maio de 2011

Filed under: Arte educação,Pensamentos... — tathianacores @ 0:48
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maquete… 10 de maio de 2011

Filed under: Arte educação — tathianacores @ 22:56
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“Desenvolver uma maquete não é simplesmente juntar papelão com isopor e fazer as colagens. Fazer uma maquete vai além da imaginação, da criatividade e do simples ato do fazer.

A maquete representa harmonia, espírito de equipe, e um pouco sobre quem você realmente é, entretanto, mesmo sendo a pessoa mais indelicada que existe você não necessariamente precisa colocar a mão na massa, mas pode ajudar nas ideias, no desenvolvimento e deixar a sua marca, por menor que seja, ela vai será lembrada por muito tempo.

Aos alunos uma salva de palmas!”

Jhonathan da Cruz silva borges

Sala de trabalho de um casal de designer gráfico

Mais fotinhos:


 

Cor 16 de outubro de 2010

O que é cor? De onde podemos retirar a cor na natureza? Existe a cor azul na natureza? Como uma cor fixa no papel? De onde os índios tiram as cores que pintam o corpo? Que cor combina com qual? Laranja combina com marrom? Vermelho é uma cor forte para colocar dentro de casa? Cor luz e cor pigmento? Cor tem sentimentos?

Cor na publicidade, cor na terapia, cor no ambiente, cor da pele…

 

Cor de pele I 27 de agosto de 2009

Filed under: Uncategorized — tathianacores @ 20:21
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Sempre tive um sonho: ter uma caixa de lápis de cor de 36 cores (principalmente por causa do verde-água). Na faculdade comprei uma e me deliciei com todas as cores (com todo cuidado para o verde-água não gastar muito). Um dia, lendo a caixa do lápis, me deparei com os nomes das cores e fiquei horrorizada com o rosa claro que estava nomeado como “cor-de-pele”(hoje, já encontramos nas caixas o nome rosa pálido). Cor de pele é rosa?

Levei essa questão para a sala de aula. Brincamos de ELEFANTINHO COLORIDO!!!!

Cor-de-pele!

Para meu espanto, os alunos correram e agarraram nos meus braços e outros pegaram os lápis rosa pálido.

O que é pele? A sua pele tem cor? Será que conseguimos reproduzir em um papel a nossa cor de pele?

Começou uma incrível investigação: pegamos a canetinha preta, a marrom, a bege, a rosa e começamos a nos riscar.  Nenhuma se aproximava da cor da nossa pele. Também comparamos a nossa cor com a dos nossos amigos e percebemos que nenhuma era igual a outra. Que bom!

A investigação foi intensa! Fizemos lentes para investigar melhor as cores:

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Tribo Omo 14 de agosto de 2009

Filed under: Pensamentos... — tathianacores @ 17:31
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Cores no corpo para identificar uma identidade, uma cultura, valores. Podemos achar “coisa de outro mundo”, mas é o nosso! Para eles essa forma é a beleza. E para a nossa cultura?

tribo omo

tribo omo

“As tribos do Omo.

Aos confins da Etiópia, a séculos da modernidade, Hans Sylvester fotografou durante seis anos tribos onde homens, mulheres, crianças, velhos, são gênios de uma arte ancestral.

A seus pés, o rio do Omo, à cavalo sobre um triângulo Etiópia-Sudão-Quênia, o grande vale do Rift que se separa lentamente da África, uma região vulcânica que fornece uma imensa palheta de pigmentos, ocre vermelho, caulim branco, verde revestido, amarelo luminoso ou cinza das cinzas.

Eles têm o gênio da pintura, e o seus corpos de dois metros de altura é uma imensa tela. A força de sua arte está em três palavras: os dedos, a velocidade e a liberdade.

Desenham com as mãos abertas, com a extremidade das unhas, às vezes com um pedaço de madeira, um colmo, um caule esmagado. Gestos vivos, rápidos, espontâneos, além da infância, este movimento essencial que procuram os grandes mestres contemporâneos quando aprenderam muito e tentam esquecer tudo.

Apenas o desejo de se decorar, de seduzir, de ser bonito, um jogo e um prazer permanente. É suficinte para eles mergulharem os dedos na argila e, em dois minutos, sobre o peito, os seios, o pubis, as pernas, nasce nada menos que um Miro, um Picasso, um Pollock, um Tàpies, um Klee…” (tradução do francês – Sônia Skroski)

Quer mais ver mais? Clik aqui Nesse site você pode baixar todas as fotos. Uma mais linda que a outra!

 

As coisas

as coisas

As  coisas  têm  peso,

massa,

volume,

tamanho,

tempo,

forma,

cor,

posição,

textura,

duração,

densidade,

cheiro,

valor,

consistência,

profundidade,

contorno,

temperatura,

função,

aprência,

preço,

destino,

idade,

sentido.

As coisas não têm paz.

(Arnaldo Antunes in “as coisas” Ed. Iluminuras 1993)

As coisas não têm paz, estão em constante movimentação pelo mundo interno e externo. Temos o direito de conhecer, ver e sentir. Sentir, ver e conhecer nosso corpo, nossos pensamentos, nossas possibilidades, vontades,…

Conhecer-se pelo contorno, volume, idade, valor. Perceber nossa aparência, as características, marcas, linhas, cicatrizes.

Ver-se dentro de um grupo(sociedade)  e reconhecer seu valor, sua consistência, para que esse grupo consiga movimentar-se.

Ter consciência do seu cheiro, da sua densidade, dos seus gostos.

Então, usamos a arte como meio para mostrar ao mundo nossas  reflexões. E é através dela que a forma, a cor, a textura, a temperatura, o sentido estão presentes e abertos para o mundo.

 

Registro

Filed under: Arte educação — tathianacores @ 17:23
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Guardar

Antônio Cicero

Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.

Em cofre não se guarda coisa alguma.

Em cofre perde-se a coisa à vista.

Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por

admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.

Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por

ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,

isto é, estar por ela ou ser por ela.

Por isso melhor se guarda o vôo de um pássaro

Do que um pássaro sem vôos.

Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,

por isso se declara e declama um poema:

Para guardá-lo:

Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:

Guarde o que quer que guarda um poema:

Por isso o lance do poema:

Por guardar-se o que se quer guardar.

A importância de registrar o processo tanto pelos professores, quanto pelos alunos é enorme. Com o registro dos nossos trabalhos temos a possibilidade de guardar momentos e iluminá-los em nossa vida para que possamos, ao mesmo tempo, ou tempo depois, sermos iluminados por esses.

Há inúmeras formas de registro, não somente no papel. Aqui está uma ideia que desenvolvi com alunos do quarto e quinto ano da rede pública de São Paulo.
Todo último dia de cada mês era reservado para o “revisitando” : momento em que retomávamos e refletíamos sobre o trabalhado no mês. Em uma das turmas, nesses dias, registramos todo nosso processo nos retalhos de tecido e, ao final do semestre, montamos nosso tapete:

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